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Fome é uma realidade no Novo Ji-Paraná
> Estima-se que a maioria dos moradores vive em famílias com menos de um salário mínimo (Josias Brito) A Associação do Bairro Novo Ji-Paraná, uma das comunidades mais carentes do município, através de parcerias com três acadêmicos do Ceulji/Ulbra, do Sesc (Serviço Social do Comercio) por meio do ?Mesa Brasil?, e da Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural), com o ?Fome Zero?, tem unido forças para combater a fome da população. As entidades, com apoio da Associação de Moradores do Bairro, tem realizado semanalmente um jantar para ajudar as famílias que, muitas vezes, não tem o que comer dentro de suas casas. Levantamentos feitos pela direção da associação estima que a maioria das famílias vive com menos de um salário mínimo ou com a ajuda do bolsa família, beneficio do Governo Federal. A presidente do bairro, Mariana Moreira Gonçalves disse à reportagem do CP que toda a comunidade do bairro é muito carente, tanto de alimentação, como de educação e saúde. ?Mais de 90% dos moradores do Novo Ji-Paraná não tem uma comida balanceada na mesa e o jantar beneficente que ocorre todos os sábados, tem garantido uma boa alimentação para estas famílias?, ressaltou. Segundo ainda Mariana Moreira, o Sesc, por meio do programa ?Mesa Brasil?, tem sido uma das grandes parcerias neste projeto que não só beneficia uma parte da comunidade, mas sim todas as famílias do bairro Novo Ji-Paraná. ?Este projeto tem sido de grande ajuda para nós, que semanalmente recebemos os alimentos do programa. Se não fosse isso, não existia o jantar?, enfatizou. PARCERIA - A presidente enaltece a parceria da PAA da Emater com o ?Fome Zero? e dos três acadêmicos da Ulbra. ?Através de recursos liberados pela entidade, semanalmente vamos ao feirão e adquirimos verduras e legumes fresquinhos e frangos para o jantar. A associação é também grata a ajuda dos acadêmicos que tem nos auxiliado na confecção de uma alimentação deliciosa todos os sábados?, concluiu. É gente como a família de dona Maria da Conceição, 41 anos, moradora há 7 anos no bairro Novo Ji-Paraná. Ela é viuvá e tem dois filhos, um de 9 e um de 12 para criar. "Meu único rendimento é o beneficio do bolsa família, que quase não dá para nada. Vivo pela ajuda dos outros e, às vezes, faço bico de faxineira, quando aparece alguma coisa, para tentar garantir o pão na mesa, mas a situação está muito difícil e às vezes sofro muito, pois sempre tenho falta de alguma coisa para comer. Só não passo mais fome pois recebo ajuda de amigos e vizinhos?, desabafou Maria da Conceição. Conforme a viúva, desde a criação do jantar beneficente, parte de seus problemas foram resolvidos. ?Passo necessidade durante a semana de alimentação, mas sou recompensada no sábado, ao degustar o delicioso jantar que é preparado com muito carinho e amor pelos próprios moradores da comunidade?, concluiu. ...


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